18 de maio de 2009

POIS QUE VENHA A PRIMA VERA

Entre papos, furados, baseados, embaçados, uma cortina de palavras, cheia de planos que nela escorrem, uma noite para receber o dia, o primeiro dia, dela, a PRIMA VERA, tão meiga, tão amiga, tão afetiva, festejada até, motivo para rever todos os entes, os dentes, entre os dentes, sorrisos cigarros, coisas bem vindas a vinda na vida dela, a vinda da primavera, vestido verde, entre uma alça e outra, seios fartos, fartos da ciência sem a diversão.
Sem essa de exatidão, dissemos basta ao velho retorno do mesmo encontro, quando decidimos colocar os rabiscos das paredes da menina, no papel do louco careca.
E aí vamos nós....
Colocamos nossas fartas coxas sobre a nossa vassoura de cravo, canela e ervas, finas doces, prensadas, apertadas, fumadas e bom....
Que assim seja que venha essa tal de PRIMA VERA, que seja de fato de vera tudo o que ela tem de bom, junto com as flores, odores, primores.
Nada mais quero além disso, dizem que é tempo de amores, rumores, romances, QUE ASSIM SEJA.
Alguém aí por favor diz amém por mim!
Agora nada posso falar, estou a flores cheirar.

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