18 de maio de 2009

Igualzinha a mim,
Ela quer que sai assim...
De uma hora pra outra a ferro e fogo
Não tem fórceps que arranca as palavras de dentro da gente não
Só um sim ou um não
Sai a força, na força do pensamento
A baixinha assim de letrina em letrinha
Me constrói, me destrói
Até remói
Me ensina a ler os olhos das palavras dos outros
Crisca, cisca, rabisca meu ler, desaprender
Vive doida me pedindo um matrimônio
O ideal seria, o elefante e a formiguinha
E alguém imagina essa história?
É o fim, de mim só espremi essa laranja
Do bagaço que sou eu, me mostrei assim
Que em um dia se projetou em palavras


(para a Baixinha que amo adoro e venero desço do meu estatus de blefador metido a inteligente e te dedico essas letras organizadas)
Graco Alves

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