18 de maio de 2009

Poema da Raiva

Puta que pariu, a mãe de quem?
O cu de quem?
Caralho, porra, não definem o que eu tenho vontade de fazer
Arrancar osso por osso dente por dente na base do chicote
Palavra azeda por palavra azeda
Um ai que ódio
É discreto diante de tudo o que quero fazer
Sádico? Não
Masoquista? menos ainda
Mas o suficiente para esfolar os pelos da alma mesquinha de quem me cutuca com vara curta por traz.
To uma fera, unhas feitas, pintadas, de vermelho e roxo, roxo tom hematoma.
Um chicote de pregos enferrujados, todos na ponta da língua
Para decepar o dedo mínimo só pra doer devagarinho.

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