18 de fevereiro de 2009

Lavagem de lágrimas

Hoje é manhã de lágrimas
De encher um tanque de coisas a serem
Quaradas, lavadas e clarear a mente
Molhadas esticadas extirpadas, transferidas
Enlaço a mão nos panos, espremo e decido:
Vou lavar minhas roupas sinhá...
vou estender roupas sinhá...
e espremer anseios
ate que eles escorram todos entre os dedos meus, entre os dedos de outrem
que em breve re-chegara em mim
de mim para mi
de dó em dó de ré em ré
em um único som
em um som só
em eu só
entre tanques de guerra
de água
de chacoalho
de chá com alho
de chá com olho
de tão só coalho...

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