19 de fevereiro de 2009

Fala do Falo


É tanta bobagem que a gente fala em uma conversa com amigos, em uma mesa de bar, em uma festa, em casa, basta alguém começar o assunto, para todas as nossas fantasias, aventuras e fatos esdruxulos, vão saindo.

Mas até que ponto estamos realmente a fim disso ou daquilo quanto ao sexo, ou aos sexos. Particularidades a parte, como diria o bom cearense, sexo e dos outros principalmente, é um "caso fora a parte", mas não vou aqui só de sexo, o praticável não, vou aqui de sexo, o gênero mesmo, de quanto as minhas amigas, são muito mais do que elas pensam ser e de quanto se reconhecem menos em si. As vezes sinto-me meio esquerdo ou alheio a essas percepções, não por insensibilidade, mas por falta de prática mesmo, mas gosto de em conversas informais, despertar nelas essas maravilhas, mas não por missão ou por catequização muito menos por que sou o amigo gay que levanta a auto-estima delas, mas por uma questão de gostar de falar sobre...

E de ver o quanto elas ainda tem muito assim como eu que descobrir sobre si, e que até certo tempo eu pensava que quando a gente se masturba gostoso, é o ponto de partida para se conhecer bem, que nada, é só o começo.

Jornada distorcida essa de sermos que de fato somos, gosto tanto de praticar a sinceridade, mas mesmo quando alguém me pede que eu assim seja, temo, reluto e até equalizo essas verdades para que não se transformem em transtornos, pois pressuponho que se você me perguntou o que eu penso, proporcionalmente respondo o que você precisa ouvir e não o que você quer ouvir.

Engraçado o quanto falar sobre sexo nunca é a mesma coisa que discutir sobre sexos ou sobre sexuados ou sexos suados... Mas que é bom é, fazer e falar.

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