20 de julho de 2010

Ai como eu ainda o amo....

Quanto mais tento evitá-lo, mais ele escarafuncha dentro de mim.
Impossível negar a ereção ao abraçá-lo, tudo muito mais forte que eu.
De fato parafraseando; a carne é fraca, tanto mais a minha do que a dele
Tento não sofrer, mas o que mais faço é disfarçar a dor antiga, o desejo vulcanizado quase em erupção.
eu que brinco de ser o forte, me rendo aos desmandos do leão
basta uma ligação, me entrego a guarda os segredos e as vontades.
A pseudo distância me ilude como quem me diz que superei ou esqueci, mas uma vez que seja, sou todo dele mesmo sem que o saiba e com a certeza de que ele não quer.
o que mais me alivia são as falsas desculpas do famoso tempo curto...
Quando na verdade o que mais quero é abraça-lo até sentir que algo de sua vulnerabilidade será exprimida em meus braços e que o próprio se entregue as essa minha reprimida força.
Te-lo em meus braços de outras formas possíveis paradoxalmente tornam-se impossíveis.
Ah! como eu ainda o amo.
o que mais me assusta é o medo de que não ame mais algum outro ou que a reciproca seja verdadeira.

2 comentários:

Imprima aqui suas palavras, verborragei o que sente.