5 de janeiro de 2010

Este tipo de comentário, tão cheio de amargura e ao mesmo tempo, vazio de sentidos estéticos, deve a princípio merecer aplausos, pois que assim o fez tem que ter coragem de se desnudar dessa forma, pois escrever tão veementemente assim requer coragem, na força da raiva, com certeza não percebeu a enxurrada de equívocos que cometeu, que vou enumerar a priori:

· Faltou o exercício da ÉTICA:

Ética é uma palavra de origem grega, com duas origens possíveis. A primeira é a palavra grega éthos, com e curto, que pode ser traduzida por costume, a segunda também se escreve éthos, porém com e longo, que significa propriedade do caráter. A primeira é a que serviu de base para a tradução latina Moral, enquanto que a segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual que damos a palavra Ética.

· Faltou também uma revisão básica em algumas palavras e isso se chama ERRO ORTOGRÁFICO primário:

A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua.

Exemplo 1: cearenCe onde o correto seria cearenSe

ce.a.ren.se dois gêneros, natural ou habitante do Estado do Ceará, Brasil.

Exemlo 2: companIa onde o correto seria companHIa

Com.pa.nhia é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma atividade particular, pública, ou mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana.

No mais a quem interessar possa, leia o mesmo texto dessa alma afoita, que agora no fim do ano precisa e muito de orações e muitos abraços, pois só assim este coração se abrandará.

Particularmente, não acredito que algo mais deva ser mencionado quanto a este triste email, mas em relação ao trabalho falado o Califon – Universo Feminino, foi responsavelmente pesquisado, montado e apresentado neste fim de ano como um EXERCÍCIO PÚBLICO, tanto que nem cartazes tivemos, muito menos foi cobrada a entrada, que com certeza este jovem entrou sem pagar, já que foi a convite de um amigo, e que ponho até em dúvida essa amizade, pois amizades e covardia são coisas que não combinam.

Quando alguém fala que já viu de tudo na vida pressupõe-se uma imensa experiência de vida e proporcionalmente de vida profissional, no caso aqui a pessoa assumidamente covarde, por não expor seu nome, e por vulgarizar o sentido ideal que a crítica de dança tem, que é de fundamentar, questionar e até mesmo elevar a reflexão sobre escolhas técnicas e estéticas.

Continuarei pontuando baseado no “texto “crítico” ”.

Califon não tenta, nem quer mostrar a mulher em sua plenitude, até por que esse mote desvela, um zilhão de possibilidades criativas, pois a mulher, é um ser tão infinitamente isnpirador que é impossivel reduzi-la em um trabalho de quarenta minutos, mas no nosso caso, as nossas bailarinas, neste “texto “crítico”” chamadas de gordíssimas, foram fonte direta e integral da e na pesquisa, já sobre estarem acima do peso, questiono, então que mulher é essa que so se padroniza nos moldes das passarelas, entãoq quer dizer que para ser mulher tem que ser magra?, ou por ser bailarina não pode ser gorada? Onde está de fato a liberdade que a dança contemporânea nos permite ter? Pois o autor que vos fala (Graco Alves) pesa 120 quilos e entra aqui em defesa direta em relação a esse dogmas provincianos em relação ao exercício da dança, não estamos representando fadas nem cisnes e sim mulheres de carne e osso que são mães, amantes, que lutam e trabalham.

Outro ponto que vejo um infeliz recalque é quando se refere a presença do Jovem artista Julio César que é acima de tudo um bailarino de renome e que dentro das nossas atividades exerce outra função de ensaiador além de bailarino. Continuo perguntando, e por que não a presença dele como transformista, função artística que ele também exerce profissionalmente e de grande qualidade também, vejo aí também um preconceito extremamente baseado na cegueira da ignorância e do distanciamento, mais uma manifestação provinciana do “”””crítico”””, para que de uma forma ou de outra seja visto ou seja lido, pois não sei ele quanto artista, mas o BCAD e a Companhia de Dança Janne Ruth (coreógrafa, bailarina, marqueteira sim, mãe e mulher)... Então como dizia, esse grupo já participou de vários projetos na cidade com destaque reconhecido de platéia e de qualidade técnica, fora as tournées norte e nordeste, pelo interior do estado e Internacionais, ou seja nós não perdemos tempo execrando o trabalho alheio, nós trabalhamos e muito duro pois esses resultados não vão só para os palcos, e sim para toda a comunidade da Bela Vista, Mucuripe, e São Gerardo, bairros estes atendidos pelo nosso projeto social, perfazendo um total de 400 crianças e jovens, acredito que quando esta pessoa viu o califon, com certeza não chegou mais cedo para ver o nosso espetáculo que lindamente aconteceu no dia 16 de dezembro no Theatro José de Alencar, com platéia esgotada (lotada) para essas 400 crianças terem seus sonhos realizados através da dança.
Quero também deixar bem claro aqui, que o BCAD e Cia. Da Dança Janne Ruth, estão sempre de portas abertas, para visitas, para troca de experiências, pois acreditamos que isso sim engrandece o trabalho artístico local e os processos de formação dos profissionais na cidade.
Graco Alves

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