28 de março de 2009

São Meus, eu os comprei...


Ora deixem-me em paz aqui com os meus vapores, também sou falho e viciável como todo ser humano aqui na terra, estou na tenra idade dos 30 anos e por motivos quaisquer já me privei de tanta coisa, então me permitam até correr o risco do câncer improvável, não estou pedindo autorizações muito menos protocolos para poder isso ou aquilo, assim o faço quando quero desde o dia que me foi entregue o tal do livre arbítrio, pois então que seja, que assim o seja, sabor menta, canela, menta com canela, aprendi sim, aprendi a fumar, a beber, a jogar, a viver, em fim descobri um pouco mais de normalidade em mim, enquanto transgrido mais ainda minhas realidades, que se dane os frescos, os alérgicos e os reprimidos, não estou aqui para catequizar ninguém muito menos os colonizados de nascença daqui, o que quero é um pouco do que já é meu, minha individualidade, minhas idiossincrasias, minhas idioticizinhas e todo o meu Aurélio, os meus Buarques, as minhas São João.
A cada tiquinho de coisa arrumada, arranjada que me desfalece ao peito, aos olhos e ouvidos, me repele o olhar, sem perder tempo com molecagens, sem invadir a pessoalidade de ninguém, não é um manifesto pró egoístico não, mas é um apelo aos que ainda se limitam a observar condenando, se as pessoas assim o são, problema ou sorte a delas e não me cabe, ou não nos cabe interpelar o que só a ela pertence, a sua identidade, daquilo que também não se ousa dizer o nome.

Um comentário:

Imprima aqui suas palavras, verborragei o que sente.