2 de março de 2009

Ofurô de cicuta

O adoro com todas as forças do meu serzinho...

O Martine é claro

Frio ou quente não importa

As dores e as flores que ele rega não se importam e não morrem com as temperaturas oscilantes

Morrem cedo, antes de desabrochar

Antes de desembruxar

Tem tantos demônios no meio dos meus goles que eles descem assim como que se esgarçassem suas unhas na minha goela.

Queria ser uma galinha só para ter uma moela e digerir assim tudo tudinho

Como quem come milho de pipoca inteiro e depois vira nada

Mas não sou nada, não sou galo , nem galinha,

Nem um pinto quero ser, nem só um pinto eu quero ter.

Quero um par de asas, de patas quentes pra me aquecer

Mesmo que me aqueçam também os ossos do coração que de tanto ciscarem nele, já tem ranhuras do tamanho de um dedal

Um dedal que aponta a dose certa de cicuta, quero cicuta para um banho...

Um ofuror de cicuta para ver se encontro uma nova forma de matar ou morrer

Por que de defender já estou desfeito delas.

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